quarta-feira, 31 de julho de 2013

Museu da Fotografia em Estocolmo


Com localização privilegiada, o Fotografiska que foi fundado em 2010, abriga as maiores exposições do mundo de fotografia contemporânea. Visitei o museu no dia 8 de julho de 2012, no final da tarde, e desfrutei do pôr do sol visto do bar do museu que fica no topo do prédio. O Museu  abre sete dias por semana e as quintas, sextas e sábados pode ser visitado até às 23h00. No complexo do Museu, além do bar,  tem um restaurante, uma livraria, uma loja de souvenir e uma galeria de fotos. Fotografiska Museum was founded in 2010 and is extremely well located. The museum houses the world’s largest exhibitions of contemporary photography. I visited the Museum on 8th July 2012, late in the afternoon and enjoyed the sunset from the Museum’s bar on the top floor. The Museum is opened to the public seven day a week and on Thursday, Friday and Saturday it closes at 11:00 pm. It also houses a book and a souvenir shop, a restaurant and a photo gallery.   
 
Fotografiska Museum
 
Endereço: Stadsgården 22, 116 45 Estocolmo, Suécia
Address: Stadsgården 22, 116 45 Stockholm, Sweden
Horário de funcionamento / Hours:
Domingo, segunda, terça e quarta-feira: 9h00 – 21h00
Quinta, sexta e sábado: 9h00 – 23h00
Sunday, Monday, Tuesday and Wednesday: 9:00 am – 9:00 pm
Thursday, Friday and Saturday: 9:00 am – 11:00 pm
Bar do Museu - Museum's Bar
Livraria - Book shop
 
 
 
 

terça-feira, 23 de julho de 2013

3º ECOrrida – Etapa São Paulo 2013

Cerca de 3.000 corredores participaram da   3º  ECOrrida pelas ruas da Universidade de São Paulo no domingo 21 de julho de 2013. A prova contava com três modalidades: 5 km, 10 km e 30 km revezamento.
 Corri 10 km em 61 minutos 46 segundos. Cento e vinte e seis mulheres terminaram a prova dos 10 km e a minha colocação foi a 33º. Fiquei feliz com o resultado porque não tinha treinado nem corrido desde que corri a Meia Maratona do Rio de Janeiro. http://audmara.blogspot.com.br/2013/07/minha-primeira-meia-maratona.html
 Caminhando em direção ao portão de saída da USP vi uma corredora andando com o seu troféu na mão. Andei em sua direção para parabenizá-la e tive o privilégio de conhecer a Luciana de Paula Cunha, segunda colocada na categoria 10 km da ECOcorrida com o tempo de 44minutos 32 segundos.
                                              Eu e a Luciana de Paula Cunha
Conversando com a Luciana descobri uma mulher guerreira, uma mãe corredora que todos os dias vence o cansaço de uma longa jornada de trabalho num supermercado antes de ir treinar no final da tarde. No domingo, após sua brilhante colocação na corrida a Luciana ia trabalhar oito horas no supermercado. Em breve vou publicar um artigo sobre a Luciana de Paula Cunha e suas fantásticas vitórias.
                                                              10 km - Feminino                                    
                                     Miriam Aparecida Paulino dos Santos – 43’31
                         2º  Luciana de Paula Cunha – 44’32
                         3º  Julenice Nascimento Ramos – 50’33
 
                                                    10 km - Masculino 
                                  1º  Adriano Bastos - 33’51
                         2º  Raphael Magalhães Moura - 34’21
                         3º  Giorgio Marques - 35’10

 

domingo, 21 de julho de 2013

O pôr do sol de Campos do Jordão


Localizada na Serra da Mantiqueira, a 173 km da cidade de São Paulo, com altitude de quase 1.700 metros, Campos do Jordão é a cidade brasileira mais alta e tem cerca de 50.000 habitantes. Conhecida por sediar o Festival de Inverno de Música Clássica e também por ser um dos destinos preferidos dos paulistanos durante as férias de julho, a cidade atrai milhares de visitantes todos os anos. Located in Mantiqueira Mountain,  173 km far from the city of São Paulo, an altitude around 5,577 feet, Campos do Jordão is the highest Brazilian city and has about 50,000 inhabitants. It is well known for hosting the Winter Festival of Classical Music and also for being one of the favorite cities in the state of São Paulo for July’s holidays. It receives thousands of visitors every year.
Priscila, Orion, Audy, Rosangela, Ana Rosa
 
No sábado, 13 de julho de 2013, estive em Campos do Jordão com um grupo de amigos num passeio organizado pelo Rivaldo Reis Santos, www.penamataadventure.com.br. Saímos de São Paulo às 7h00 e retornamos às 20h30. On Saturday, 13th July 2013, I was in Campos do Jordão with a group of friends on a day tour organized by Rivaldo Reis Santos, www.penamataadventure.com.br. We left São Paulo at 7:00 am and came back at 8h30 pm.
Apresentação da Banda Sinfônica do Esta do São Paulo
 
O dia estava ensolarado, fazia 18C, centenas de pessoas transitavam pelas ruas estreitas de Campos do Jordão disputando o espaço com os carros e suas buzinas. A Banda Sinfônica do Estado de São Paulo se apresentou no palco de Capivari, em vão, eu tentava identificar os acordes dos instrumentos enquanto motores estridentes sufocavam o som da harpa e dos violinos. It was a sunny day, 18C, and hundreds of people were walking through the narrow streets of Campos do Jordão fighting for a bit of space with vehicles and their horns. The Symphonic Band of the State of São Paulo performed in Capivari. I tried, without succeeding, to identify the chords of the instruments. The car’s engines did not allow me to enjoy the sound of the harp and the violins.
                                                         Audy,Priscila, Orion, Ana Rosa e Rosangela
Quando estávamos retornando para São Paulo, logo na saída de Campos do Jordão, paramos na rodovia para ver o sol se esconder atrás das montanhas. Sou apaixonada pelo pôr do sol e fui presenteada com esse espetáculo rosado no final do passeio. Muito obrigada Rivaldo por essa oportunidade! When we were returning to São Paulo, just off of Campos do Jordão, we stopped on the highway to see the pinkish sunset behind the mountains. I really love the sunset and it was a gift for me to have the chance to see it at the end of our day trip. Thank you very much indeed Rivaldo!

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Minha primeira MEIA MARATONA - Corri 21 km

Desde que comecei a correr, em 2011, sempre achei que só iria me considerar uma corredora no dia que fosse capaz de correr os 21 km de uma Meia Maratona.
Domingo, 7 de julho de 2013, corri a Meia Maratona Caixa da cidade do Rio de Janeiro. Quando cruzei a linha de chegada meu coração batia tão forte quanto as minhas passadas, cada gota de suor revelava um pouco do meu esforço para correr 21 km em 2h18minutos. Naquele momento eu me coroava uma corredora. Recebi a minha medalha e fugi da multidão de corredores e do público que se aglomerava no Aterro do Flamengo.
Minha medalha nas areias de Copacabana
Lentamente fui caminhando em direção as pedras que separam as águas do mar do Pão de Açúcar. O dia ensolarado e o céu azul sem nenhuma nuvem moldavam a cidade maravilhosa. Olhando para o Pão de Açúcar, levantei os olhos para o alto e silenciosamente agradeci a Deus por mais uma conquista na minha vida. Carregava no peito a minha medalha de participação na corrida, no rosto um sorriso largo e na alma a imensa satisfação de ter vencido eu mesma.
No dia da corrida levantei às 4h30 da manhã. Tinha dormido pouco na noite anterior porque a ansiedade e o medo de não acordar tiraram o meu sono. Estava hospedada num hotel em Copacabana junto com um grupo de 12 corredores de São Paulo. Saímos do hotel às 5h30 numa van que havia sido alugada para nos levar até a largada da corrida na Barra da Tijuca. Ainda era noite e o dia só amanheceu quando estávamos passando pelo Leblon.  Chegamos ao local da largada, Av.Pepê 500 Barra da Tijuca, alguns minutos antes da largada que foi às 6h40. A temperatura era 19C, inverno carioca. 
A Maratona Caixa da Cidade do Rio de Janeiro contava com 20.000 participantes sendo:  5.000 maratonista 42 km, 10.000 corredores da Meia Maratona 21 km e 5.000 pessoas inscritas para correr 6 km no Aterro do Flamengo, local da chegada de todas as provas.
Assim que a corrida começou me concentrei para manter o meu ritmo, sem forçar, porque nunca tinha corrido 21 km. Logo após a largada corremos por um viaduto que no final tinha um túnel. Dentro do túnel havia balões iluminados, muita música e os organizadores da prova incentivando os corredores. Agradecíamos aplaudindo, gritando e saudando uns aos outros.
As ruas estreitas após a saída do túnel obrigavam os atletas a correrem muito próximo uns dos outros. Era difícil ultrapassar os corredores mais lentos, não me importei, aproveitei para apreciar a vista. Seguia no meu ritmo até que avistei a única grande subida de todo o percurso, os  1.200 metros da Av.Niemeyer que serpenteiam o Morro Dois Irmãos de São Conrado. Como eu tinha largado quase no final, podia ver o colorido de milhares de camisetas que tomavam conta da avenida até o topo do Morro. Uma imagem linda, de um lado um paredão de pedra e do outro a imensidão do mar azul. Eu tinha a sensação de estar correndo num cartão postal tamanha era beleza do morro, do céu e do mar.
São Conrado - Av.Niemeyer
Na subida consegui ultrapassar vários corredores porque mantive o mesmo ritmo que estava correndo no plano. Nesse momento me lembrei do meu professor e treinador William Arruda que  sempre que eu reclamava dos exercícios pesados de musculação, me dizia que era necessário desenvolver a potência e a força muscular para vencer  as subidas. Na descida do morro diminuí a minha velocidade para não forçar os joelhos e poder apreciar um pouco a vegetação, as árvores que quase invadiam a pista transformando-a numa trilha. No final da descida encontrei  a Cláudia Shaefer, uma paulistana que corre empurrando a cadeira de rodas adaptada da filha Bia que é deficiente. Incentivei a Cláudia e segurei na mão da Bia por alguns metros e segui correndo.
                  Leblon
Estava chegando à praia do Leblon, o sol esquentava e o mar parecia cada vez mais perto dos corredores. Havia muitas pessoas na praia que nos saudavam e uma turista oriental gritava: “ Very good! Very good”!  Sorrindo falei “ Thank you”  para ela e continuei no meu ritmo.
Leblon
No Leblon vi a placa que indicava que já tínhamos corrido 10 km, eu estava muito bem, correndo com alegria e não sentia nenhum cansaço. Então pensei que a corrida iria começar naquele momento. Estou acostumada a correr 10 km, mas jamais tinha corrido 21 km. Talvez por estar muito concentrada tentando decidir qual seria a minha estratégia de corrida dali para frente, a praia do Leblon logo ficou para trás e cheguei a Ipanema.
Ipanema
Desde criança sempre que ouço ou vejo a palavra Ipanema penso em Tom Jobin e Vinícius de Moraes, na Bossa Nova e na música “Garota de Ipanema”, a segunda música mais tocada e conhecida do planeta, superada apenas por "Yesterday" dos Beatles.  Correndo a Meia Maratona do Rio de Janeiro havia milhares de mulheres, todas tentando vencer seus próprios limites. Na Praia de Ipanema, com certeza,  éramos todas  “Garotas de Ipanema”, e se tivéssemos fôlego para correr e cantar, provavelmente nossas vozes se uniriam  num coro que teria cantado “ olha que coisa mais linda, mais cheia de graça é correr em Ipanema, porque tudo é tão lindo…”
Ipanema e Arpoador
E foi assim, cantarolando nos meus pensamentos, que cheguei em Copacabana. Tentando manter o mesmo ritmo da largada da corrida, meus olhos procuravam o final da praia que parecia distante demais para ser visto. A princesinha do mar se agigantava na minha frente assim como o número de pessoas nas areias de Copa que aplaudiam os corredores. Na pista havia um chuveiro em forma de arco que refrescava todos que por ali passavam e também uma grande mesa com tangerina e banana. Peguei dois gomos de tangerina da mão de uma moça sorridente sem parar de correr.
Copacabana 
De vez em quanto eu olhava para as ondas do calçadão de Copacabana, para as palmeiras, para a areia branca e para o mar muito distante da pista. A extensão da Praia de Copacabana é de  4,15 km e rapidamente também foi ficando para trás.
Em Copacabana uma homenagem a Carlos Drummond de Andrade
No início da Praia do Leme uma placa indicava 17 km percorridos e em seguida o percurso continuava pela Av.Princesa Isabel em direção a praia do Botafogo.
Morro do Leme
No primeiro quarteirão da Av.Princesa Isabel ouvi alguém gritando: “Vai Audy, força!”. Era a minha amiga sul-africana, Alba Botha, me incentivando nos quilômetros finais. Agradeci a torcida internacional e continuei correndo, sempre com o mesmo ritmo. Faltava pouco para chegar, eu me sentia muito bem, poderia correr mais rápido, porém, preferi não testar o meu limite físico. Talvez não quisesse terminar aquela corrida tão linda e me distraia olhando para o Pão de Açúcar que parecia cada vez mais perto de mim.
Botafogo
Quando cheguei ao Aterro do Flamengo, olhei para os belíssimos  Jardins de Burle Marx enquanto ouvia a música alta e o locutor saudando os corredores que cruzavam a linha de chegada. A minha primeira Meia Maratona estava acabando, eram os metros finais e eu ia vivendo a alegria de cada passada, de cada batimento cardíaco cada vez mais acelerado e da enorme emoção que é realizar um sonho.


Aterro do Flamengo
Não senti nenhuma dor durante a corrida nem cansaço no final da prova. Acho que estava feliz demais para sentir qualquer coisa que não fosse alegria.
Logo após cruzar a linha de chegada
Agora que me considero uma corredora, já posso pensar em outros desafios, outras Meias Maratonas mundo afora.