Cachoeira Salto Ventoso

Localizada  cerca de 12 km da cidade de Farroupilha, no Rio Grande do Sul, a cachoeira Salto Ventoso  é exuberante. São 55 metros de queda sobre uma formação rochosa de 200 metros de comprimento, 25 metros de altura que lembra uma ferradura. Alguns chamam de gruta e outros de caverna, eu não saberia dizer qual é a nomenclatura correta, apenas que é possível caminhar por trás da queda d’àgua e desfrutar da cortina de água que emoldura a paisagem.

A cachoeira ganhou destaque por ter sido cenário das gravações do filme O Quatrilho (1995) de Fábio Barreto, o qual foi indicado para o Oscar na categoria melhor filme estrangeiro.

O acesso, via uma estradinha asfaltada, é muito fácil. Como a cachoeira está em uma área privada, é cobrado apenas R$ 5,00 para estacionar por tempo indeterminado. A caminhada até a cachoeira não leva mais do que 10 minutos por uma trilha de cascalho e muito segura o que torna possível a visitação tanto para crianças quanto para idosos. Não há guias no local e o visitante pode descer até o rio.

Eu conheci a cachoeira acompanhada das minhas primas Rosa e Ivonete que moram em Farroupilha e me levaram até lá. Era segunda-feira, 22 de setembro de 2014, uma tarde ensolarada com temperatura amena, nós éramos as únicas pessoas visitando Salto Ventoso.  

   Se você estiver em Farroupilha, não deixe de conhecer a cachoeira Salto Ventoso!

Ipês e Maritacas do Parque Ibirapuera

Hoje, 11 de setembro de 2014, cheguei cedo ao Parque Ibirapuera para fotografar as árvores floridas. Como sou frequentadora assídua do parque há pelo menos umas duas décadas, fui andando em direção a marquise, no lado oposto ao Auditório, para fotografar dois pequenos ipês.

Assim que me aproximei, dois casais de maritacas pousaram no ipê. Comecei a fotografar freneticamente sem mesmo ter tempo para ajustar a câmara. As maritacas estavam muito perto e poderiam voar para longe se eu fizesse qualquer movimento brusco ou ruído. Não devo ter fotografado por mais de um minuto quando um guarda do parque passou por baixo do ipê e espantou as maritacas.

Não contive o meu grito de lamento que fez com que o guarda me pedisse desculpas por ter “estragado as fotos”.  O guarda, visivelmente chateado por ter afugentado as maritacas, deu alguns passos e me chamou para fotografar um pica-pau num tronco de uma árvore que ele havia avistado. Era o meu prêmio de consolação.

Teria sido maravilhoso se tivesse sido possível fotografar as maritacas e as flores dos ipês por outros ângulos... enfim, fiquei feliz por ter conseguido fazer umas fotos interessantes, em especial, a primeira deste post  que gostei bastante.