A África do Sul concentra uma das maiores produção de
diamantes e de ouro do mundo. Entre as muitas opções de passeios na Cidade do Cabo
está a visita a uma fábrica de diamantes que fica dentro da cidade muito perto
do centro.
Eu tinha um mapa e parecia muito fácil ir andando até a
fábrica, mas como sempre prefiro perguntar para um local ao invés de seguir
fielmente o mapa, é claro que a ida a fábrica de diamantes não foi diferente.
Era quinta-feira, 11 de dezembro de 2014, final da manhã quando resolvi visitar
a fábrica.
Em um determinado momento perguntei para um vendedor de uma
loja como chegar até lá e ele me disse para seguir em frente e virar a direita
quando chegasse no robô. Imaginei que o robô fosse uma estátua, uma indicação de
uma loja de produtos eletrônicos ou brinquedos e não perguntei nada. Andei mais
algumas quadras e pelo mapa já estava perto da fábrica, mas não tinha visto
nenhum robô. Então fui perguntar para os policiais que tinham acabado de
estacionar o carro em um posto de gasolina.
Eles me deram explicações de como chegar até a fábrica e também falaram para eu prestar atenção no robô. Falei que eu não tinha visto nenhum robô naquela rua e tinha certeza que ali não tinha robô de brinquedo ou estátua ou o que quer que seja que lembrasse um robô. Eles começaram a rir compulsivamente e eu sem entender nada. Quando finalmente se recuperaram do meu comentário me explicaram que “robô” em linguagem informal significa cruzamento com semáforos. Nem precisa dizer que fiquei com aquela cara de tonta e falei para os policiais que eu não conseguia encontrar nenhuma semelhança entre um robô e um cruzamento. Eles não paravam de rir e aí comecei a fazer graça dizendo que as luzes dos semáforos poderiam ser os olhos piscantes, mas não sabia onde estavam os braços, pernas e nem a cabeça do robô. Enfim, depois contei o episódio para amigos sul-africanos que também se deliciaram as minhas custas.
Eles me deram explicações de como chegar até a fábrica e também falaram para eu prestar atenção no robô. Falei que eu não tinha visto nenhum robô naquela rua e tinha certeza que ali não tinha robô de brinquedo ou estátua ou o que quer que seja que lembrasse um robô. Eles começaram a rir compulsivamente e eu sem entender nada. Quando finalmente se recuperaram do meu comentário me explicaram que “robô” em linguagem informal significa cruzamento com semáforos. Nem precisa dizer que fiquei com aquela cara de tonta e falei para os policiais que eu não conseguia encontrar nenhuma semelhança entre um robô e um cruzamento. Eles não paravam de rir e aí comecei a fazer graça dizendo que as luzes dos semáforos poderiam ser os olhos piscantes, mas não sabia onde estavam os braços, pernas e nem a cabeça do robô. Enfim, depois contei o episódio para amigos sul-africanos que também se deliciaram as minhas custas.
Cheguei a Afrogem, a fábrica de diamantes, rindo de mim
mesma. Na recepção da fábrica havia uma pedra brasileira exposta juntamente com outras
preciosidades.
A visita guiada é rápida e só é permitido fotografar a
partir de determinados ângulos previamente autorizados pelo guia. Conheci
pessoas que trabalham com a criação de joias e também a linha de produção que é
relativamente pequena. Todos os funcionários são trabalhadores antigos e
geralmente descendem da mesma família.
A visita termina dentro de uma joalheria
grandiosa e o visitante recebe algumas pedrinhas como lembrança da Afrogem.
Procurei entre as minhas pedrinhas por um diamante, mas infelizmente não encontrei
nem o diamante nem outra pedra preciosa.
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