Assim que desembarquei em São Petersburgo do
trem vindo de Helsinki perguntei para um oficial finlandês onde ficava a
estação de metrô. Eu tinha mandado um email para o hotel que iria me hospedar
perguntando como chegar até lá usando o transporte público. Once I got off the train from Helsinki I asked to a
Finnish officer where the metro station was. I had sent an email to the hotel where
I made my booking enquiring about how to get there by public transport.
O metrô de São Petersburgo é um
dos mais antigos e profundos do mundo. São mais de 100 metros descendo por uma
escada rolante lenta e bastante inclinada até a plataforma. The metro in St Petersburg is one of the oldest and
deepest in the world. It is over 100 meters down to get to the platform. The escalator
is very slow.
Assim que cheguei a minha
estação, Ploshad Vosstaniya, desci do trem e fiquei parada sem saber para qual
saída me dirigir. Imediatamente um homem se aproximou de mim e perguntou em
inglês se eu estava perdida. Disse que precisava ir para o meu hotel e mostrei o endereço para ele. Muito
simpático se ofereceu para carregar a minha mala e me acompanhou até o hotel
que fica na Nevsky Prospekt, a avenida mais importante de São Petersburgo. O que
eu não sabia é que a entrada do hotel era por outra rua e sem a ajuda do Igor Merkulov
provavelmente eu teria levado muito tempo para encontrar. A recepção do hotel
fica no primeiro andar e na rua só tem uma porta de metal com uma campainha. O Igor foi o meu anjo guia na chegada em São
Petersburgo. Logo que chegamos ao hotel ele foi embora e disse que eu poderia
contata-lo se precisasse de algo. Hoje recebi um email dele em russo. Coloquei
no tradutor do Google e descobri que ele
estava me dando várias dicas de lugares para visitar em São Petersburgo assim
como alguns sites russos para eu consultar. Gentileza enorme de um russo no
momento que eu mais precisava. Once I reached my station,
Ploshad Vosstaniya I got off the train and just looked around as I did not know
where to go. Immediately a man approached me and asked me in English if I was
lost. I told him I needed to go to my hotel and showed him the address. In a very
friendly way he offered to carry my suitcase and walked with me to my hotel
which is located at Nevsky Prospekt, the most important avenue of St.
Petersburg. However, the hotel entrance was is another street and without Igor Merkulov´s
help it would have taken me too long to find it. The hotel´s reception is on
the first floor and in the street there is only a metal door with a bell. Igor
was my guide angel upon my arrival in St. Petersburg. Once we reached the hotel
he gave me his contact details in the event I would need assistance and left
straight away. Today I received an email from him in Russian. I put it on Google
translator and found out he wrote several tips about places to visit in St.
Petersburg as well as some Russian websites for me to navigate. An extremely
kind Russian man when I needed it the most.
Entrei no meu quarto
e verifiquei a conexão da internet no meu notebook. Percebi que o pino do carregador
da bateria da minha máquina fotográfica não era compatível com a tomada do
hotel. A recepcionista me informou que não tinha um adaptador para me emprestar. Então a minha
primeira missão na Rússia era sair para comprar um adaptador porque não consigo
me imaginar viajando sem fotografar. As I got into my room I
checked the internet connection on my notebook. I noticed that the pin of the
battery charger for my camera was not compatible with the plug at the hotel.
The receptionist informed me they did not have an adapter. So my first mission
in Russia was to go out to buy an adapter because I cannot imagine myself
traveling without taking pictures.
A recepcionista indicou no mapa
uma loja para eu comprar o adaptador. Como o mapa era em russo, eu não
conseguia ler o nome das ruas. Andei algumas quadras e vi um grande hotel de
luxo. Fui lá perguntar e um rapaz me disse que havia uma loja de material
elétrico não muito longe dali. Quando cheguei lá percebi que era uma área
residencial e não iria achar a loja que ele mencionou. Pedi ajuda para um casal
que estava passando por ali e eles colocaram o nome da rua no GPS do celular deles
que não a localizou. Andamos algumas quadras e encontramos uma loja da Fuji e uma
da Sony que não vendiam adaptador. A disposição do Ivan Krasavin e da Vera Makeeva para me ajudar era enorme. Depois de quase uma
hora andando chegamos à loja que a recepcionista do meu hotel havia indicado e eles
também não vendiam adaptadores. Vi uma loja de celulares e disse que tínhamos
que perguntar lá. Nem acreditei quando o rapaz me mostrou o adaptador. O Mikail,
um jovem simpático, disse que o adaptador era presente para mim e não me deixou
pagar. A Vera traduziu a conversa e o Mikail falou que só queria aprender um
palavrão em português. Ensinei para ele
“filho da puta” que ele repetiu várias vezes e me pareceu bem feliz com o
aprendizado. Aquilo tudo era simplesmente inacreditável. Pedi para tirar uma
foto deles porque nunca vou me esquecer dessa situação. The receptionist indicated on the map a store for me to
go look for an adapter. As the map was in Russian I could not read the street
names. I walked a few blocks and I saw a big luxury hotel. I went there to ask
about where to buy an adaptor and a young guy told me there was an electrical shop
not far away from the hotel. I went to the street he mentioned and I realized
it was a residential area. I would not find there an electrical shop. A
couple was passing by and I asked them for help. They put the street name in
their cell phone GPS which did not find it. We walked a few blocks and
found Fuji and Sony store but they did not sell adapter. I was impressed with
Ivan Krasavin and Vera Makeeva will to assist me. We walked about an hour till
we got to the shop the receptionist of my hotel had mentioned. They did not
sell adaptors either. I saw a mobile shop and said to Vera we had to go there. I
just could not believe when the guy showed me the adapter. Mikail, a young man,
said it was a present to me and did not let me pay. Vera was translating the
conversation and told me Mikail only wanted to learn a bad word in Portuguese.
I taught him to say "son of a bitch" he repeated it several times and
seemed quite happy with the word he had just learned. It was just
unbelievable. I asked to take a picture of them because I will never forget it.
Quantas aventuras Audy!!! Que bom que ainda existem pessoas dispostas a ajudar! Me lembro de uma vez que cheguei em Paris com minha amiga super tarde da noite e sem ticket de metro, porque o guichê já estava fechado!! Um rapaz que estava passando se volunttariou para pagar a nossa passagem e tudo deu certo no final!! Anda bem que existem esses anjos pelo caminho!! Keep having fun darling!! Fotografe tudo que puder e depois poste aqui!! Beijos, Rô
ResponderExcluirOi Rô,
ResponderExcluirEm todos os lugares do mundo que estive sempre que precisei apareceu alguém para me ajudar. Uma vez eu estava no metrô de Shangai com a minha mala e na saída havia uma escada gigantesca para subir. Eu fiquei olhando para aquela "montanha" na minha frente e não sabia como iria subir carregando a mala. Havia muitas pessoas lá e de repente um chinês parou do meu lado, apontou para a mala e carregou para mim, naturalmente. É por isso que eu sempre ajudo os turistas que encontro na Avenida Paulista, por exemplo. Eu literalmente páro na rua para perguntar se a pessoa precisa de alguma dica porque sei bem o que isso significa quando estamos do outro lado do mundo.
Acredito que tudo o que fazemos para os outros um dia retorna para nós. Exemplos disso é o que não me falta. Beijos,
Audy
Exatamente! Gentileza gera gentileza :-) Faço a mesma coisa e como diz a Oprah Winfrey, "pass it on". Beijos
ExcluirOlá,
ResponderExcluirObrigada pelo comentário.Eu adoraria saber quem você é. E como dizia Ghandi:`" you must be the change you want to see in the world".
Abraços,
Audy