sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Exposição: “NATIONAL GEOGRAPHIC: REAL PEOPLE, REAL PLACES, REAL FAUNA”


Visitei hoje, 28 de fevereiro de 2014, a exposição da National Geographic que apresenta 20 fotografias de vários fotógrafos renomados. As fotos foram impressas em painéis de 1,80m de altura e estão expostas no térreo do Colégio São Luis.
                                          “A menina Afegã” de Steve McCurry
Todas as fotos são belíssimas e nos fazem viajar por lugares e culturas distintas. Eu, particularmente, achei interessantíssima a foto do fotógrafo Thomas J. Abercrombie que retrata uma mulher afegã vestindo chadri vermelho e carregando uma gaiola com dois pintassilgos sobre a cabeça.
O fotógrafo Michael Nichols fotografou o chimpanzé Jou Jou do Zoológico Brazaville na República do Congo estendendo a mão para a Dra. Jane Goodall.
 
National Geographic: Real People, Real Places, Real Fauna
De 24/02 até 07/03
Segundas, Terças, Quartas, Quintas e Sextas das 09:00 às 17:00
Rua Haddock Lobo, 400
Jardins – Centro -São Paulo/SP
Gratuito

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Os burricos, as mulas e os cavalos de Santorini


Era uma segunda-feira, 23 de setembro de 2013, eu já tinha andado muito pelas ruelas de Fira e no início da tarde ia fazer um passeio de barco para conhecer a cratera de um vulcão.
Estava no alto do penhasco e tinha três opções para descer até o porto: pegar o teleférico, descer os 588 degraus no lombo de um quadrúpede ou ir andando. O dia ensolarado e o calor intenso lembravam-me que a melhor opção seria o teleférico. Porém, não me agradava à ideia de perder a chance de descer todos aqueles degraus desfrutando da vista e possíveis descobertas no caminho. Sabia que a descida seria árdua, mas resolvi arriscar.
Com certeza precisaria de muita energia para chegar até o pé do penhasco. Então achei melhor almoçar primeiro num dos inúmeros restaurantes charmosos de Fira.
A comida estava saborosa e a vista que eu tinha da minha mesa era deslumbrante.
Logo que comecei a descer fui abordada por um garoto perguntando se eu não queria pagar apenas 5 Euros, cerca de R$17,00 para descer as escadas montada num burrico, numa mula ou num cavalo. Agradeci e disse que preferia ir andando.


O cheiro cítrico dos dejetos dos animais espalhados pelas escadas entrava nas minhas narinas e incomodava o estomago. Precisava desviar dos excrementos e da urina que escorria pelos degraus. A situação não era das melhores e eu era a única pessoa descendo a escadaria naquele momento.
 
 
Várias vezes olhei para traz na esperança que alguém estivesse vindo, mas não vinha ninguém.
Não tinha com quem dividir a experiência de andar por um caminho mal cheiroso e ao mesmo tempo tão lindo que me levaria ao encontro do mar azul lá embaixo.
Desci mais alguns degraus e me deparei com vários animais soltos na escada, não havia ninguém por ali. Como era hora do almoço imagino que as pessoas estivessem descansando em outro lugar.
Eu teria que passar entre os animais e logo um pensamento terrível tomou conta de mim: “e se eles se assustarem e me derem um coice?” Não tinha tempo para pensar na resposta para essa pergunta e segui andando como se estivesse passeando por um jardim, tamanha era a descontração que eu queria aparentar ou acreditar. Uma vez li um artigo que dizia que o instinto animal percebe se o ser humano está com medo ou não. Bem, não sei se tive a oportunidade de comprovar o estudo científico ou se as técnicas aprendidas há anos no curso de artes cênicas ainda estavam lapidadas.
Eu nem tinha me refeito totalmente do encontro a sós com tantos animais quando vi que alguns turistas subiam o penhasco no lombo dos burricos acompanhados de um guia. Eles pareciam não ter uma direção certa e eu me espremi contra as pedras do paredão para não ser pisoteada. As pessoas que galopavam tinham uma aparência assustada, imagino que tanto quanto a minha naquele momento.
 
Mais alguns minutos de descida e vi uma pequena árvore e três pessoas disputando sua sombra. Finalmente tinha encontrado alguém para compartilhar aqueles momentos. Eram três australianos que, como eu, se esforçavam para terminar a longa descida. Conversamos um pouco e eu decidi partir porque como ventava, o odor azedo e acentuado nos inundava.
Quando estava quase chegando ao final da escada, após cerca de 40 minutos descendo, encontrei com um casal de japoneses e pedi para me fotografarem. Já estava em paz com os burricos, mulas e cavalos e andava entre eles com a maior naturalidade.
No porto foi recebida pela brisa do mar e o ar puro que me fizeram ter certeza que não subiria aquela escada na volta do passeio.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Mostra de filmes da Austrália 2014


Participei ontem, 19 de fevereiro de 2014, do coquetel de abertura da Mostra de filmes australianos organizado pela Embaixada da Austrália e o Centro Cultural Banco do Brasil. Na sequência foi exibido o filme “Sob o efeito da água”, um drama policial dirigido por Rowan Woods, que retrata os efeitos da heroína nas vidas dos personagens marcados por “águas turbulentas”.
Em São Paulo a mostra acontece de 19 a 23 de fevereiro, diariamente às 15h exceto no domingo dia 23 que será às 11h.
A mostra segue para Brasília de 12 a 16 de março e Rio de Janeiro de 9 a 13 de abril.
 
A exibição dos seis filmes que fazem parte da mostra é gratuita. Uma ótima oportunidade para conhecer um pouco da cultura australiana através da linguagem cinematográfica.

Rua Álvares Penteado, 112
Centro -São Paulo - SP
Estação São Bento (Metrô – Linha 1 Azul)


 

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

O violeiro Almir Sater


Sábado, 8 de fevereiro de 2014, assisti pela primeira vez a um show do Almir Sater. O som puro da viola e as letras das músicas como “Chalana”, “Tocando em Frente”, “Cabecinha no ombro” e “Trem do Pantanal” inundaram o palco com a poesia do Pantanal.
No repertório dos três shows no Sesc Pinheiros em São Paulo, além dos grandes sucessos dos 30 anos de carreira de Almir Sater, foi apresentado ao público músicas do seu último álbum “7 Sinais”.
Almir Sater cantou acompanhado do seu irmão Rodrigo Sater (violão), da irmã Giselle Sater (voz) Guilherme Cruz (violão), Marcelus Anderson (acordeon), Reginaldo Feliciano (contrabaixo acústico).
Rodrigo Sater
Marcelus Anderson e Giselle Sater
Um show inesquecível de um dos maiores cantores de música regional do Brasil. Belíssimo!
Marcelus Anderson