Na sexta-feira, 15 de março de 2013, assisti ao show Ritchie
60 no Sesc Consolação em São Paulo.
No repertório do projeto Ritchie 60 todas as músicas são dos
anos 60, em inglês, e não muito conhecidas, mas que marcaram a vida do cantor.
Logo no início do show o Ritchie avisou que aquele seria um
show em inglês e que ele não iria cantar “aquela música”. A plateia inquieta
gritava: “Menina Veneno”, “ A vida tem
dessas coisas”, “ Só pra o vento”.
Eu estava sentada na primeira fileira, no centro, a menos de
dois metros do cantor que eu tanto amei na minha adolescência. Enquanto
assistia ao show, memórias longínquas vieram a tona e fui me deixando levar com
a voz do Ritchie que acalentou grandes sonhos da minha
vida. Na época que o Ritchie foi revelado eu morava em Caçador, Santa Catarina,
e ouvia os sucessos dele pela Rádio Caçanjurê, a única da cidade. O meu irmão,
que estava assistindo ao show comigo, uma vez ligou para a rádio e pediu para
tocar “Menina Veneno” e ofereceu a música para mim.
Ritchie conversou com o público, falou da sua carreira, do seu
amor pelo Brasil e das músicas que escolheu para cantar no show.
No final do show, na hora do bis, imaginei que o Ritchie
fosse cantar pelo menos um dos seus grandes sucessos dos anos 80. Mas ele não cantou.
Entendo que a proposta do projeto Ritchie 60 é uma celebração dos 60 anos do
cantor, mas mesmo assim não poderia faltar “Menina Veneno”.
Comprei o CD “Ritchie outra vez” que estava sendo vendido no
hall de entrada do Sesc e fiquei esperando o Ritchie para autografa-lo. Estava um
pouco triste por não ter ouvido “Menina Veneno”, mas ao mesmo tempo estava muito
feliz por ter assistido ao show. Quando chegou
a minha vez de pegar o autógrafo, falei alguma coisa em inglês para o Ritchie
que me deu um beijo e um abraço. A minha voz estava tremula, engasgada e o
peito apertado. Naquele momento tamanha
era a emoção que até me esqueci de pedir para o meu irmão me fotografar com o
Ritchie.
Neste fim de semana já ouvi o CD pelo menos umas 20 vezes...
e ainda não me conformei que não tenho a foto ao lado do Ritchie. Definitivamente
voltei para adolescência.
Músicos: Rodrigo
Tavares – Teclados; Rodrigo Nogueira – Guitarras e violões; Tavinho Menezes,
Guitarras e Mandolin Elétrico; Lancaster – baixo; Daniel Gordon – Bateria e
Percussão. Participação de um Quarteto de Cordas: Paulo Calligopoulos - violino I; Fabio
Tagliaferri Sabino - viola; Alex Braga Ximenes - Violino II; Patricia Ribeiro -
Violoncelo.
Realmente o show foi maravilhoso, e eu entendo sua emoção, é assim mesmo perto dele a gente o chão......
ResponderExcluirFicou sem a foto?? Bom motivo pra vc voltar a vê-lo no próximo show!!!!
Olá Márcia,
ExcluirMuito obrigada pelo seu comentário. Com certeza irei ao próximo show do Ritchie porque ele é muito especial para mim. Quando ele pisou no palco senti aquela paixão imensa e incontrolável típica da adolescencia... Um show lindo, adorável... mas faltou "aquela música" no bis.
Abraços,
Audy