domingo, 17 de março de 2013

Ritchie – Invasão Britânica


Na sexta-feira, 15 de março de 2013, assisti ao show Ritchie 60 no Sesc Consolação em São Paulo.
No repertório do projeto Ritchie 60 todas as músicas são dos anos 60, em inglês, e não muito conhecidas, mas que marcaram a vida do cantor.
Logo no início do show o Ritchie avisou que aquele seria um show em inglês e que ele não iria cantar “aquela música”. A plateia inquieta gritava:  “Menina Veneno”, “ A vida tem dessas coisas”, “ Só pra o vento”.
Eu estava sentada na primeira fileira, no centro, a menos de dois metros do cantor que eu tanto amei na minha adolescência. Enquanto assistia ao show, memórias longínquas vieram a tona e fui me deixando levar com a voz do Ritchie que acalentou grandes sonhos da minha vida. Na época que o Ritchie foi revelado eu morava em Caçador, Santa Catarina, e ouvia os sucessos dele pela Rádio Caçanjurê, a única da cidade. O meu irmão, que estava assistindo ao show comigo, uma vez ligou para a rádio e pediu para tocar “Menina Veneno” e ofereceu a música para mim.
Ritchie conversou com o público, falou da sua carreira, do seu amor pelo Brasil e das músicas que escolheu para cantar no show.
No final do show, na hora do bis, imaginei que o Ritchie fosse cantar pelo menos um dos seus grandes sucessos dos anos 80. Mas ele não cantou. Entendo que a proposta do projeto Ritchie 60 é uma celebração dos 60 anos do cantor, mas mesmo assim não poderia faltar “Menina Veneno”.
Comprei o CD “Ritchie outra vez” que estava sendo vendido no hall de entrada do Sesc e fiquei esperando o Ritchie para autografa-lo. Estava um pouco triste por não ter ouvido “Menina Veneno”, mas ao mesmo tempo estava muito feliz por ter assistido ao show.  Quando chegou a minha vez de pegar o autógrafo, falei alguma coisa em inglês para o Ritchie que me deu um beijo e um abraço. A minha voz estava tremula, engasgada e o peito apertado.  Naquele momento tamanha era a emoção que até me esqueci de pedir para o meu irmão me fotografar com o Ritchie.
Neste fim de semana já ouvi o CD pelo menos umas 20 vezes... e ainda não me conformei que não tenho a foto ao lado do Ritchie. Definitivamente voltei para adolescência.
Músicos:  Rodrigo Tavares – Teclados; Rodrigo Nogueira – Guitarras e violões; Tavinho Menezes, Guitarras e Mandolin Elétrico; Lancaster – baixo; Daniel Gordon – Bateria e Percussão. Participação de um Quarteto de Cordas:  Paulo Calligopoulos - violino I; Fabio Tagliaferri Sabino - viola; Alex Braga Ximenes - Violino II; Patricia Ribeiro - Violoncelo.

2 comentários:

  1. Realmente o show foi maravilhoso, e eu entendo sua emoção, é assim mesmo perto dele a gente o chão......
    Ficou sem a foto?? Bom motivo pra vc voltar a vê-lo no próximo show!!!!

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    1. Olá Márcia,

      Muito obrigada pelo seu comentário. Com certeza irei ao próximo show do Ritchie porque ele é muito especial para mim. Quando ele pisou no palco senti aquela paixão imensa e incontrolável típica da adolescencia... Um show lindo, adorável... mas faltou "aquela música" no bis.
      Abraços,
      Audy

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